Elefante-marinho vira atração de surfistas e banhistas no Rio

Elefante-marinho vira atração de surfistas e banhistas no Rio

13 de julho de 2020 Off Por alosp

Um elefante-marinho filhote foi à atração de hoje (13) pela manhã junto as pedras do Arpoador, em Ipanema, zona sul do Rio, em dia de sol e águas cristalinas. O animal permaneceu por cerca de cinco minutos nadando perto da praia, em meio a dezenas de surfistas que estavam no mar pegando onda.

Em princípio, os banhistas pensaram que se tratava de um leão-marinho. Mas, biólogos e oceanógrafos desfizeram a dúvida, afirmando que se tratava de um elefante-marinho, que não tem orelhas e se locomove apoiado no ventre e não nas nadadeiras, ao contrário dos leões marinhos, que pertencem a outra família.

Como eles habitam o hemisfério sul, esse animal veio da Península Valdés, na Patagônia argentina. Nessa época do ano, os elefantes-marinhos procuram águas mais quentes para reproduzir e podem chegar à costa brasileira. Os machos medem até 6 metros de comprimento e chegam a pesar 3 toneladas, enquanto que os machos que habitam o norte atingem, no máximo, 5 metros de comprimento e peso máximo de 2,7 toneladas. Nas duas espécies, porém, as fêmeas não atingem nem a metade do tamanho dos machos.

Desajeitado e lento em terra, no mar têm muita agilidade. As fêmeas adultas podem mergulhar até 1.255 metros de profundidade em busca de alimento, mas normalmente mergulham de 500 a 800 metros; os machos mergulham de 200 a 400 metros e os mergulhos, de ambos, duram de 20 a 27 minutos. Alimentam-se basicamente de lulas, pequenos crustáceos, polvos e arraias.

Os elefantes-marinhos foram caçados em abundância pela sua pele, gordura e óleos e estiveram à beira da extinção no século XIX. Atualmente, a caça desses animais é proibida e seus únicos predadores são a orca e o tubarão branco.