Com presença de Chico Chico, filho de Cássia Eller, Limeira recebe Circuito Sesc de Artes

Com presença de Chico Chico, filho de Cássia Eller, Limeira recebe Circuito Sesc de Artes

19 de agosto de 2022 Off Por alosp

Enquanto Limeira aguarda sua própria unidade do Sesc, novamente a cidade foi escolhida para receber a disputada programação do Circuito Sesc de Artes. Unindo diversas linguagens artísticas, com a música, a dança, a arte cênica, a literatura e as artes visuais, um dos destaques do evento é a presença do músico carioca Chico Chico, filho da lendária Cássia Eller. O evento, que acontece neste sábado (20), a partir das 16h, na Praça Toledo Barros, é promovido pelo Sesc São Paulo, em parceria com o Sicomercio, e apoio da Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Cultura.

O músico carioca Chico Chico, acompanhado de um tecladista (Pedro Fonseca) e um percussionista (Pedro Amparo), apresenta as canções do seu primeiro álbum solo, “Pomares”. Lançado em novembro de 2021, o disco homenageia as mães do artista, Cássia Eller e Maria Eugênia, e celebra a dinâmica da natureza, da semeadura à morte.

Fernanda Dias (RJ) traz Meus Cabelos de Baobá, espetáculo que se desenvolve em torno de diálogos, e trilha musical ao vivo, entre Dandaluanda e um Baobá. A árvore milenar de origem africana ensina à personagem os valores africanos e desperta sua autoestima: primeiro, como menina; em seguida, como mulher, e, finalmente, como rainha, consciente de sua beleza singular, da força ancestral e da identidade negra.

No mundo circense, o Grupo Caravana Tapioca (SP) encena Lalaiá, em que os artistas se revezam nos instrumentos musicais, nos malabares e nas acrobacias, em demonstrações excêntricas de habilidades ao som de ritmos brasileiros.

Em dança, a Cia Híbrida (RJ) coloca em cena a performance Escuta!, espetáculo urbano que busca refletir sobre os afetos que a dança pode gerar. Os bailarinos se misturam ao público, propondo pausas e passos isolados. Em seguida, com fones desplugados, oferecem aos passantes possibilidades de contato e trocas verbais e não verbais, uma comunicação que se dá de corpo para corpo.

Em Vozes Negras na Literatura, a Cia. Alcina da Palavra (SP) faz mediação de leitura, que acontece em um tapete ilustrado com adinkras (símbolos ideográficos africanos), e propõe um encontro com obras da literatura infantojuvenil criadas por escritoras e escritores negros com protagonistas negros.

Na Vivência Têxtil – Tapeçaria Bordada, o Coletivo taTear (SP) dedica-se ao compartilhamento de técnicas têxteis, como a milenar tapeçaria bordada, tateando com o público maneiras de tecer novos caminhos com linhas e agulhas.